COMPUTADOR E EDUCAÇÃO



“ Entender o binômio "Computador e Educação", é ter em vista o fato de que o computador se tornou um instrumento, um ferramenta para aprendizagem, desenvolvendo habilidades intelectuais e cognitivas, levando o indivíduo ao desabrochar das suas potencialidades, de sua criatividade, de sua inventividade. O produto final desse processo é a formação de indivíduos autônomos, que aprendem por si mesmo, porque aprenderam a aprender, através da busca, da investigação, da descoberta e da invenção.”

“Por isso a informática na escola é fundamental, tanto para alunos quanto para professores. Essa nova tecnologia tornou-se um importante meio de estudo e pesquisa. Os alunos do ensino fundamental e do ensino médio, ao utilizarem o computador entram em um ambiente multidisciplinar e interdisciplinar, ou seja, ao invés de apenas receberem informações, os alunos também constroem conhecimentos, formando assim um processo onde o professor educa o aluno e ao educar é, transformado através do diálogo com os alunos. Cada geração inventa, cria, inova e a educação tem seu processo também de criação, invenção e inovação, principalmente no campo do conhecimento. E preciso evoluir para se progredir, e aplicação da informática desenvolve os assuntos com metodologia alternativa, o que muitas vezes auxilia o processo de aprendizagem. O papel então dos professores não é apenas o de transmitir informações, é o de faci1itador, mediador da construção do conhecimento. Então, o computador passa a ser o "aliado" do professor na aprendizagem, propiciando transformações no ambiente de aprender e questionando as formas de ensinar.”

Marise Schmidt Veiga
Computador e Educação, uma ótima combinação, 2001.

Construindo...



Nesse ambiente colaborativo de aprendizagem estamos aprendendo a construir nosso conhecimento.


Mão na massa pessoal!


O NTE-RJ14 (Núcleo de Tecnologia Educacional) de Nova Iguaçu foi inaugurado em 08 de dezembro de 2004.

Localizado no Instituto de Educação Rangel Pestana.

Endereço: Rua Dr. Luiz Guimarães, 218 - Centro - Nova Iguaçu - RJ
Cep. 26020-040 - Tel. 2768-9947 Skype:nterj14

e-mail: ntenovaiguacu@yahoo.com.br



Equipe:
  • Eunice Faria - Multiplicadora
  • Teresa Cristina Alves Pereira - Multiplicadora
  • Vânia Lúcia Musse Pereira- Multiplicadora
  • Carmelita Vieira de Melo Freitas- Multiplicadora
  • Leoni Fátima - Multiplicadora
  • Gilbert - Técnico
  • Feliciano - Técnico
Tem como objetivos principais:

  • Capacitar os professores no uso das TICs;
  • Dar suporte técnico-pedagógica aos laboratórios de informática educativa e aos aos programas governamentais de distribuição de equipamentos. ;
  • Assessorar a gestão escolar na otimização dos recursos tecnológicos existentes na U.A.


Área de Abrangência:
Nova Iguaçu, Queimados, Japeri, Paracambi, Engº Paulo de Frontim, Miguel Pereira e Paty do Alferes.


Inscrições em Cursos e Oficinas diversas para professores da Rede Estadual e Municipal
no site: www.cted.educacao.rj.gov.br


O ProInfo

Abaixo segue um trecho da Dissertação de Mestrado em Educação da nossa Tutora Deniele BATISTA, que tem colaborado muito pra nosso desenvolvimento e cujo o Título é:

"Interdisciplinaridade: o discurso e a prática pedagógica em cursos de capacitação tecnológica docente"



Ao considerarmos as políticas públicas de educação no Brasil, é possível perceber um conjunto de ações tomadas no sentido de melhorar a qualidade do ensino oferecido no país. A qualidade do livro didático, a elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), a implementação da educação à distância, a criação do TV-Escola e a política para a criação de um modelo de informática na educação constituem algumas das ações efetivadas pelo Ministério da Educação na esperança de que tenham impacto positivo no sistema educacional.

Nesse quadro, o Programa Nacional de Informática na Educação – ProInfo, criado em 09 de abril de 1997, pela Portaria nº 522, representa uma das mais importantes iniciativas já tomadas para a promoção de mudanças pedagógicas capazes de resgatar a qualidade do ensino público. Tal Programa é um dos instrumentos com que o MEC conta para implementar o uso de tecnologia de ponta, distinguindo na capacitação de recursos humanos para o uso dessa nova ferramenta sua maior garantia de sucesso.

Todavia, convém mencionar outras iniciativas do governo, anteriores ao ProInfo, para se compreender melhor a dinâmica que envolve o processo de informatização das escolas públicas brasileiras, nas últimas décadas.

Propostas antecedentes

Segundo Valente e Almeida (1997), a História da Informática na Educação, no Brasil, teve início na década de 1970 com algumas experiências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Podemos dizer que sua consolidação ocorreu nos anos de 1980, quando conseguiu imprimir identidade própria com relativa maturidade. Contudo, nos dias de hoje, a disseminação do uso do computador nas escolas ainda está bem aquém do que se almejava, nos primórdios. Talvez esse atraso se justifique porque as bases que sustentam a informática educativa não foram apropriadas aos professores e, em conseqüência, ainda não se consolidaram em nosso sistema educacional.

A falta de vontade política dos dirigentes, a carência de recursos financeiros, de maior participação da comunidade científica e educacional no processo de concepção da proposta, bem como a preparação inadequada dos professores podem também ter contribuído para a não consolidação da informática educativa em solo brasileiro. No entanto, Valente e Almeida (1997) comentam que a questão não é tão simples assim e buscaram analisar os diversos aspectos que marcaram o percurso da informática na educação no Brasil, confrontando com o de outros dois países que já vinham desenvolvendo essa experiência: Estados Unidos e França.

Esses autores concluíram que, embora o processo de informática na educação no Brasil conte com significativas diferenças em termos de investimento financeiro e de avanços tecnológicos em relação aos outros dois países, economicamente mais abastados, do ponto de vista pedagógico nosso programa é audacioso em suas pretensões. Observam eles:

No nosso programa, o papel do computador é o de provocar mudanças pedagógicas profundas, ao invés de ‘automatizar o ensino’ ou promover a alfabetização em informática como nos Estados Unidos, ou desenvolver a capacidade lógica e preparar o aluno para trabalhar na empresa, como propõe o programa de informática na educação da França (VALENTE e ALMEIDA, 1997, p. 1).

Com todo o aparato tecnológico, as mudanças efetivadas no âmbito pedagógico eram quase inexistentes, ou seja, as incríveis mudanças de ordem tecnológica não correspondiam às transformações ocorridas no processo educacional. Os objetivos de ambos eram mais relacionados ao âmbito técnico do uso dos softwares, habilitando assim o aluno empregar a tecnologia da informática. Na França, no entanto, esse processo não deixou de se preocupar com a valorização da formação de professores.

O programa brasileiro apresenta peculiaridades, assinalando-se como principais diferenças políticas descentralizadas, políticas fundamentadas em pesquisas pautadas em experiências efetivas e a perspectiva pedagógica, em que o papel do computador consiste em provocar mudanças no processo educacional. Para visualizar melhor como vêm se desenvolvendo as propostas oficiais de inserção de computadores nas escolas brasileiras, será feita breve descrição dos principais programas já criados pelo governo federal.

No Brasil, o uso do computador na educação teve início com algumas experiências em universidades, no início da década de 1970. Entretanto, apenas no início dos anos de 1980 é que o movimento pela implantação do programa de informática na educação se inicia, com a realização do I e II Seminário Nacional de Informática na Educação, ambos promovidos pelo MEC, em 1981 e 1982, respectivamente. Estes seminários representaram o marco inicial das discussões sobre políticas públicas nessa área, no Brasil.

Com base nas recomendações feitas pelos grupos participantes[1] nesses seminários, a Comissão Especial de Informática na Educação (CE/IE) elaborou e aprovou, em 1983, o Projeto Educom (Educação com Computadores), cujo objetivo principal foi “estimular o desenvolvimento da pesquisa multidisciplinar voltada para a aplicação das tecnologias de informática no processo de ensino-aprendizagem” (OLIVEIRA, 1997, p. 34).

O projeto era operacionalizado nos centros piloto, instalados em universidades brasileiras, que ficavam responsáveis pelo desenvolvimento de pesquisas e disseminação do uso de computadores no processo educacional. As instituições escolhidas para sediar os centros de pesquisa foram: UFPE, UFRJ, UFMG, UFRGS e UNICAMP. O Educom contemplou diferentes abordagens pedagógicas, como desenvolvimento de softwares educativos e possibilidades do uso do computador como ferramenta para a resolução de problemas.

Todos os centros-piloto do Educom, apesar dos perfis distintos, atuavam para a promoção de mudanças na abordagem educacional; o grande desafio todavia era “transformar uma educação centrada no ensino, na transmissão da informação, para uma educação em que o aluno pudesse realizar atividades através do computador e, assim, aprender” (VALENTE e ALMEIDA, 1997, p. 7).

Como se pode observar, a implementação desse programa foi descentralizada, visto que as decisões e as propostas eram feitas pela comunidade de pesquisadores da área, enquanto a função do MEC restringia-se ao acompanhamento, viabilização e implementação do que se decidia. Em decorrência, os próprios pesquisadores passaram a reivindicar do MEC a definição de uma política nacional a ser seguida.

É criada, então, em 1986, o Comitê Assessor de Informática na Educação de 1º e 2º graus (CAIE / SEPS) para assessorar as Secretarias de Educação sobre a utilização de computadores no ensino. O CAIE elaborou o Programa de Ação Imediata que, por sua vez, elaborou projetos específicos, com objetivos que compreendiam desde o levantamento das necessidades do sistema educacional brasileiro em informática educativa até projetos que previam a instalação de computadores em algumas escolas da rede pública (OLIVEIRA, 1997, p. 43).

Destacamos, aqui, os dois principais projetos – FORMAR e CIED – implementados em 1987 e 1988, respectivamente. O primeiro destinado à formação de professores e técnicos da rede pública (municipal e estadual) de ensino de todo o território brasileiro, em nível de especialização em Informática na Educação. O segundo – Centros de Informática na Educação – se propunha a levar os computadores às escolas da rede pública.

Para viabilizar o projeto FORMAR, foi realizado o primeiro Curso de Informática na Educação, em 1987, no centro piloto da UNICAMP e ministrado por pesquisadores, principalmente os do Educom.

Os profissionais capacitados pelo FORMAR dariam suporte aos Centros de Informática Educativa e seriam agentes dinamizadores da informática educativa em suas escolas. As diretrizes desse curso apontavam para uma formação crítica do educador, de modo a ser capaz de avaliar as contribuições do computador no processo educativo. Entretanto, o FORMAR ficou marcado, segundo Valente (1997), por algumas dificuldades, não havendo proporcionado, ainda, uma sólida formação dos professores para que pudessem promover mudanças na abordagem pedagógica de suas escolas, eixo do programa brasileiro.

Quanto ao CIED, sua criação resultou em novo canal de intervenção para o uso de computadores nas escolas, uma vez que deixa de concentrar-se apenas no âmbito do MEC e passa a contar com a participação das Secretarias Municipais e Estaduais de Educação.

Como a Política Nacional de Informática Educativa ainda não estava inteiramente definida, foi realizada, em 1987, a Jornada de Trabalhos de Informática na Educação que contribuiu para a criação de um modelo de informatização educativa para o governo brasileiro (OLIVEIRA, 1997). A partir das recomendações que surgiram nessa jornada, foi elaborado em 1989 o PRONINFE (Programa Nacional de Informática Educativa), que teve como prioridade “a capacitação contínua e permanente de professores, técnicos e pesquisadores no domínio da tecnologia em Informática Educativa, em todos os níveis e modalidades de ensino” (BRASIL apud OLIVEIRA, 1997, p. 49).

A fim de realizar esse atendimento, várias modalidades de Centros de Informática na Educação foram criadas, nos diferentes níveis: Centros de Informática na Educação Superior (CIES), Centros de Informática na Educação de 1º e 2º Graus e Especial (CIED) assim como Centros de Informática na Educação Técnica (CIET).

Passa então a ser definido o modelo de introdução dos computadores nas instituições públicas de ensino. Após dez anos, ou seja, somente em 1991 a Informática Educativa conquista seu espaço definido na lei que regula a Política de Informática no Brasil.

Ainda assim, o balanço que se faz é que as ações tomadas pelo governo federal na área de informática educativa até aqui ainda não foram suficientes e, por que não dizer eficientes, para atender à proposta principal de mudança pedagógica contida no programa brasileiro. Para Valente e Almeida (1997), o problema maior reside na formação do professor, pois

não se trata de criar condições para o professor dominar o computador ou o software, mas sim auxiliá-lo a desenvolver conhecimento sobre o próprio conteúdo e sobre como o computador pode ser integrado no desenvolvimento desse conteúdo (p. 11).

A “pedra no sapato” continua sendo a preparação eficiente do corpo docente, tanto relacionada ao domínio computacional quanto pedagógico, de modo que este recurso seja concebido como um meio auxiliar no processo de mudanças na prática de ensino.

Os anos 90 representam um boom no campo da informática educativa. Surgem escolas que experimentam o uso do computador em projetos educacionais, colaborando assim com as instituições de ensino na utilização da informática como ferramenta pedagógica. Nesse contexto, há o Nied da UNICAMP, a Escola do Futuro da USP, o projeto Jovem Cidadão da UNESP de Presidente Prudente, além de outras iniciativas de empresas particulares (PETITTO, 2003). A partir da criação do ProInfo, em 1997, diversos são os projetos de informática educativa que vêm sendo realizados nas escolas da rede pública e nos colégios de aplicação de algumas universidades.

BATISTA, D. P. Interdisciplinaridade: o discurso e a prática pedagógica em cursos de capacitação tecnológica docente. 2005. (Dissertação de Mestrado em Educação), Universidade Católica de Petrópolis, Petrópolis, 2005.


[1] No primeiro seminário estavam presentes pessoas ligadas diretamente ao processo educacional. Já no segundo, para garantir a interdisciplinaridade sugerida no primeiro evento, participaram pesquisadores da área de educação, psicologia e informática. Ver: Ramon de OLIVEIRA, Informática Educativa, p. 30.

Êba! Meu nome apareceu para vocês!

Estou explorando um pouquinho as ferramentas. Mas acho que não tenho como anexar arquivos mesmo não. Acho que só se eu criasse um link, mas para isso teria que fornecer um URL e não sei como fazer isso.
Beijo grande da Deniele.

Assim como José Armando Valente acreditamos que:

"As possibilidades do uso do computador como ferramenta educacional estão crescendo e os limites dessa expansão são desconhecidos. Cada dia surge novas maneiras de usar o computador como recurso para enriquecer e favorecer o processo de aprendizagem."

(VALENTE, 1998, p. 18)




VALENTE, J. A. Computadores e conhecimento: repensando a educação . [s.ed.] Campinas:

Gráfica Central da UNICAMP, 1998.

Informática educativa que cativa: eis o nosso lema!



"Perder tempo em aprender coisas que não interessam,
priva-nos de descobrir coisas interessantes."

(Carlos Drummond de Andrade)

LUDICIDADE HOJE E SEMPRE!


"A tarefa essencial do professor é despertar a alegria
de trabalhar e de conhecer."
( Albert Eisntein, cientista alemão, Como Vejo o Mundo )


Nosso Mestre hoje e sempre...

"Se a educação sozinha não transforma a sociedade,
sem ela, tampouco, a sociedade muda."
(Paulo Freire, educador brasileiro)


Nestes links podemos encontrar textos interessantes. Vale a pena conferir! Bjs Cristiane


http://www.eca.usp.br/prof/moran/textost.htm


http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2002/te/tetxt4.htm



PROINFO/NTE


Grande parte das informações relacionadas ao funcionamento dos NTEs encontramos no site do Proinfo, cujo endereço é :

http://www.proinfo.mec.gov.br/

A seguir um resuminho básico...


O Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo) é um programa educacional criado pela Portaria N. 522/MEC, de 9 de abril de 1997, para promover o uso pedagógico da informática na rede pública de ensino fundamental e médio.
O Programa é desenvolvido pela Secretaria de Educação à Distância (SEED), por meio do Departamento de Infra-estrutura Tecnológica (DITEC), em parceria com as Secretarias de Educação Estaduais e Municipais.
O programa funciona de forma descentralizada. Sua coordenação é de responsabilidade federal e a operacionalização é conduzida pelos Estados e Municípios. Nos Estados sob à responsabilidade das SEE foram criados os NTE em 1997, instalados em dependências escolares já existentes, conforme definido pelos estados nos seus respectivos Programas de Informática Educativa.
No Rio de Janeiro os NTE respondem à SEE/CTED/SEEDUC, todos os recursos de Tecnologia Educacional relacionados às Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs, principalmente no que se refere ao uso do computador e da Internet na Educação, são objeto de trabalho da CTED. Na medida em que os Governos Federal e do Estado do Rio de Janeiro investem na implantação de novos recursos tecnológicos, cabe à CTED a coordenação e o gerenciamento destes recursos. Assim, Programas Governamentais como o Programa Estadual de Informática Aplicada à Educação - InfoEduc-RJ, Programa Nacional de Informática na Educação - ProInfo, TV Escola, Governo Eletrônico: Serviço de Atendimento ao Cidadão - GESAC, Rede Escola e todos os demais relacionados ao uso das TICs na Educação, são coordenados pela CTED. Para atender ás 1261 escolas públicas participaNTE dos programas governamentais e portanto incluídas em sua área de abrangência, a CTED coordena 17(dezessete) Regionais de Tecnologia Educacional - RTE. Cada RTE tem um Núcleo de Tecnologia Educacional - NTE, alguns TELEPOSTOS e vários Laboratórios de Informática Educativa, bem como Pontos de Presença GESAC, distribuídos estrategicamente por escolas, ONGs ou outros Pontos de Operação em todo o Estado. Os NTE e TELEPOSTOS oferecem assistência técnica e pedagógica às escolas que recebem recursos de Programas Governamentais, além de cursos de capacitação para o pessoal da rede pública.
Pela proposta inicial do PROINFO de 1997, em média, cada NTE deverá atender até 50 escolas, dependendo de condições específicas como o número de alunos, dispersão geográfica das escolas, estrutura de telecomunicações e facilidade de acesso, são locais dotados de infra-estrutura de informática e comunicação que reúnem educadores e especialistas em tecnologia de hardware e software.
Os profissionais que trabalham nos NTE são especialmente capacitados pelo ProInfo para auxiliar as escolas em todas as fases do processo de incorporação das novas tecnologias. Portanto o NTE é o parceiro mais próximo da escola no processo de inclusão digital, prestando orientação aos diretores, professores, e alunos, quanto ao uso e aplicação das novas tecnologias, bem como no que se refere à utilização e manutenção do equipamento.
A capacitação dos professores é realizada a partir destes núcleos onde os agentes multiplicadores dispõem de toda a estrutura necessária para qualificar os educadores a fim de utilizar a internet no processo educacional.
O laboratório de informática é um patrimônio que pode beneficiar toda a comunidade, e o NTE é um agente colaborador. Sua função é orientar o uso adequado desses instrumentos para promover o desenvolvimento humano não apenas na escola, mas em toda a comunidade, otimizando os resultados.
Localizados em todas as unidades da Federação, cada Núcleo atende escolas situadas em uma mesma região.
O número de escolas a serem atendidas – bem como o número de NTE em cada Estado – é estabelecido de maneira proporcional ao número de alunos e escolas de cada rede de ensino público estadual.
Ainda, segundo a cartilha de 14/7/97do Proinfo com recomendações gerais para a preparação dos núcleos de tecnologia educacional, estes seriam responsáveis pelas seguintes ações:
· sensibilização e motivação das escolas para incorporação da tecnologia de informação e comunicação;
· apoio ao processo de planejamento tecnológico das escolas para aderirem ao projeto estadual de informática na educação;
· capacitação e reciclagem dos professores e das equipes administrativas das escolas;
· realização de cursos especializados para as equipes de suporte técnico;
· apoio (“help-desk”) para resolução de problemas técnicos decorrentes do uso do computador nas escolas;
· assessoria pedagógica para uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem;
· acompanhamento e avaliação local do processo de informatização das escolas
E, disporiam de:
· laboratórios semelhantes aos que serão instalados nas escolas, de forma a reproduzir o ambiente tecnológico que estará disponível para professores e alunos;
· equipamentos servidores Internet, para que os NTE sejam provedores de acesso para as escolas de sua área de atendimento;
· equipamentos para teste e avaliação de programas educativos;
· linhas telefônicas para a conexão computacional das escolas e para o sistema 0800 de atendimento de suporte às escolas.
No Estado do Rio de Janeiro são 18 núcleos (NTE) divididos segundo Coordenadorias Metropolitanas.
São eles:
· NTE RJ 01 – Campos;
· NTE RJ 02 – Caxias;
· NTE RJ 03 – Niterói;
· NTE RJ 04 – Friburgo;
· NTE RJ 05 – Rio 1/Barra da Tijuca;
· NTE RJ 07 – Volta Redonda;
· NTE RJ 08 – Itaperuna;
· NTE RJ 09 – Itaguaí;
· NTE RJ 10 – São Pedro;
· NTE RJ 11 – Macaé;
· NTE RJ 12 – Nilópolis;
· NTE RJ 13 – Rio 3/Centro;
· NTE RJ 14 – Nova Iguaçu;
· NTE RJ 15 – São Gonçalo I;
· NTE RJ 18 – Itaocara;
· NTE RJ 19 – Vassouras;
· NTE RJ 20 – Rio 4/Penha;
· NTE RJ 21 – Resende.

Capítulo II




Colegas, pensamos no 2º capítulo conforme a subdivisão abaixo:
  • Breve histórico das políticas públicas nacionais para informática na educação
  • Breve Histórico das políticas públicas do estado do Rio de Janeiro para informática na educação
  • O papel dos NTE's neste contexto: O NTE de Nova Iguaçu_ suas ações e gerenciamento
COMO NÓS AINDA NÃO TEMOS NENHUMA BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA PARA ESTE TEMA, TEREMOS QUE BUSCÁ-LA NA INTERNET.
MAS NÃO PODEMOS NOS ESQUECER DE ANOTAR AS REFÊRENCIAS QUE IREMOS UTILIZAR, OK.



Articulando o Capítulo I


UMA DIVISÃO JUSTA DAS TAREFAS TAMBÉM FOI PASSO IMPORTANTE PARA GARANTIRMOS A UNIÃO E HARMONIA DE NOSSO GRUPO. NOSSA ESTRATÉGIA FOI A SEGUINTE...

QUERIDOS COLEGAS!

ESPERO QUE AO LONGO DESTA SEMANA NÓS POSSAMOS INTENSIFICAR NOSSA COMUNICAÇÃO E, QUEM SABE MARCAR AQUELE SEGUNDO ENCONTRO PROPOSTO PELA CRISTINA.
PRIMEIRAMENTE ACHO QUE PRECISAMOS CLAREAR OS OBJETIVOS DO NOSSO 1º CAPÍTULO QUE É JUSTAMENTE APRESENTAR A BIBLIOGRAFIA QUE NÓS JÁ SELECIONAMOS PARA ESTE TRABALHO. SENDO ASSIM, ACREDITO QUE ESTE TEXTO QUE A KÁTIA ELABOROU, APESAR DE PERTINENTE, NÃO TRADUZ A TAREFA PROPOSTA PELO LEONARDO QUE É RESENHARMOS AS 10 OBRAS QUE JÁ MENCIONAMOS.
ESTAMOS DIANTE DO MOMENTO MAIS TRABALHOSO QUE É JUSTAMENTE CRIARMOS O NOSSO PRÓPRIO TEXTO.
EU ESTOU PREPARANDO AS DUAS RESENHAS QUE HAVIA ESCOLHIDO( PAULO FREIRE E Mª ELISABETH), FAZENDO AS DEVIDAS ARTICULAÇÕES COM O TEMA DE NOSSO TRABALHO. ATÉ PORQUE ACHO QUE TODAS AS RESENHAS DEVEM BUSCAR FAZER ESTA PONTE, POIS NÃO ADIANTA APRESENTARMOS APENAS AS IDÉIAS DOS AUTORES SEM A DEVIDA ARTICULAÇÃO AO OBJETO DE NOSSA MONOGRAFIA.
UM BEIJÃO PARA TODOS, E OPINEM A RESPEITO, SERÁ QUE ESTOU CERTA ?

VAMOS MARCAR LOGO NOSSO 2º ENCONTRO. DURANTE ESTAS SEMANAS DE RECESSO

Informatização nas escolas públicas

Durante o período em que estávamos selecionando a bibliografia para nossa pesquisa trocamos muito material via correio eletrônico. A seguir, vejam um artigo bem interessante...

Colegas, achei mais esse

Estudo defende políticas de informatização nas escolas públicas para promover inclusão digital.

por Laura TrescaÚltima modificação 06/07/2007 12:03

As escolas públicas brasileiras precisam de políticas de informatização fortes para reduzir a exclusão e criar uma cultura digital entre os estudantes.

A constatação é do estudo Lápis, Borracha e Teclado – Tecnologia da Informação na Educação – Brasil e América Latina, divulgado hoje (3) pela Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA), em parceria com o Ministério da Educação e o Instituto Sangari.

O estudo se baseou em informações sobre a situação das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil (TIC), na América Latina e no mundo, para saber as diferenças entre as pessoas que têm e as que não têm acesso à informática e à internet, especialmente na educação.

De acordo com o levantamento, dos 162 países pesquisados, o Brasil aparece em 49º lugar, com 16 computadores para cada 100 habitantes - a Suíça está em primeiro lugar, com 86 para cada grupo de 100. Entre os países da América Latina, a Costa Rica aparece à frente do Brasil, em 33º lugar, com 23 computadores para cada 100 habitantes.

Para o coordenador da pesquisa, Júlio Jacobo, o governo precisa promover o acesso das pessoas que têm menos recursos aos centros públicos gratuitos de informática. Ele ressalta que a criação desses centros deve fazer parte de uma política social pública.

“O governo sabe fazer isso. Sabe porque já demonstrou, quando colocou uma política de bolsa escola dirigida para setores que não tinham [recursos]; colocou políticas de bolsa família a setores que não tinham [recursos]; por que não pode colocar uma política de informática a setores que não têm acesso a informática?", afirmou Jacobo.

O secretário de Educação a Distância, do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielshowsky, disse que a expectativa é de que, até 2010, todas as escolas públicas tenham computadores conectados à rede mundial.

“O governo tem feito um esforço, e por conta disso nós já temos todas as escolas de ensino médio com laboratórios de informática. Até 2010, nós teremos, não só as escolas de ensino médio, mas todas as 132 mil escolas públicas brasileiras com laboratórios de informática conectados em rede".

De acordo com o secretário, este ano, serão entregues 13 mil laboratórios e, até o próximo ano, mais 29 mil laboratórios serão instalados em escolas de ensino fundamental.

O estudo também aponta estratégias para diminuir as diferenças, como o desenvolvimento e a consolidação da infra-estrutura de acesso; o desenvolvimento do domínio das habilidades básicas para o uso do computador pela população e o oferecimento de conteúdos úteis, de interesse da população e apropriados para as novas tecnologias. (Gláucia Gomes - Agência Brasil).

http://www.agenciabrasil.gov.br

Conteúdo relacionado Abraços, Kátia Celso

INICIANDO NOSSA MONOGRAFIA...

Iremos utilizar este diário como recurso para registrarmos as etapas fundamentais de nosso trabalho. As mensagens a seguir ilustram o percurso já caminhado. Quantas dúvidas e inúmeras DESCOBERTAS já realizamos juntos...

I CONVERSA COM NOSSO ORIENTADOR LEONARDO VIEIRA
(ele já tem nome de artista...)

Queridos colegas,

Devemos agilizar nossos trabalhos, conversei com o Leonardo sobre os recortes da nossa Monografia. Portanto ele pediu que nós definíssemos, como será nosso
passo-a-passo. Eu disse que gostaríamos de perceber a real tranformação no uso do computador na prática educacional. Nosso tema é amplo e precisamos definir que mídia queremos dissertar.

Ele disse que nosso SUMÁRIO DEFINE TODO O TRABALHO DÁ O RUMO À PESQUISA.
Indagou qual era a nossa base téórica, que autores e acervo que tínhamos como base, pedi que sugerisse.

De acordo com suas sugestões, e meus argumentos, ficou que deveríamos fazer uma pesquisa de campo, sobre 2 escolas(uma com uso efetivo de computadores(pois eu disse que gostaríamos de usar o computador) e outra que não fosse usado computador). Este número de escolas, pois daí dá para se basear, segundo ele não adianta falarmos de 10 escolas, devemos ser objetivos e buscar soluções para a problemática pesquisada.

Fazendo um diagnóstico da problemática e travando soluções. Temos alguns textos disponibilizados no EVOLUTIA(acervo), pergunto quem deu uma lida?

Gostaria que tentássemos travar um encontro presencial, pois nãopara esperarmos mais para iniciar nossos escritos.

Estou corrida e peço desculpas senão estou sendo clara, coloquem suas dúvidas e sugestões, preciso da participação de todos.

Aquele abraço, Cristina. AGUARDO RESPOSTA DE TODOS.